Ditadura é um regime governamental no qual todos os poderes do Estado estão concentrados em um indivíduo, um grupo ou um partido. O ditador não admite oposição a seus atos e ideias, e tem grande parte do poder de decisão. É um regime antidemocrático no qual não existe a participação da população.
Nos regimes democráticos, o poder é dividido entre
Legislativo, Executivo e o Judiciário. Na ditadura não existe essa
divisão, ficam todos os poderes apenas em uma instância. A ditadura possui
também vários aspectos de regimes de governo totalitários, ou seja, quando o
Estado fica na mão apenas de uma pessoa. Geralmente, a ditadura é implantada
através de um golpe de estado.
Como surgiu a ditadura?
Os primeiros indícios de ditadura surgiram na Antiguidade,
quando Roma entrava em crise, era chamado um ditador para assumir o poder e
fazer com que o governo voltasse à normalidade. O período no poder não podia
ser superior a seis meses. Durante a época do Império Romano, também
aconteceram as tiranias, quando o rei oprimia seus súditos e usava de
violência para conseguir o que queria.
A ditadura militar é uma forma de governo em que o poder
é controlado por militares. Esse tipo de regime foi muito comum na
América, especialmente no Brasil, onde durou mais de 20 anos (de 1964 a 1985).
Em sentido figurado a palavra ditadura serve para descrever
uma situação em que alguém exerce uma autoridade absoluta. Ex: Eu cresci
debaixo de uma ditadura, o meu pai não me deixava fazer nada.
Veja também o que foi a Ditadura Militar e
saiba o que é uma Intervenção Militar.
Ditadura do proletariado
De acordo com os filósofos Karl Marx e Friederich
Engels, criadores do Marxismo, a ditadura do proletariado é uma etapa
transitória de um governo de um país onde tenha ocorrido uma revolução
socialista.
A ditadura do proletariado tinha como objetivo suprimir o
Estado e terminar com a diferença entre as classes sociais, com a opressão da
classe burguesa sobre a classe trabalhadora e com o domínio da burguesia sobre
os meios de produção.
Esta fase anteciparia a criação de uma sociedade comunista,
servindo para destruir o sistema de poder criado pelos burgueses que só
procuravam obter lucros. Este tipo de ditadura deveria ser exercido pelo
proletariado, que tomaria medidas para excluir as classes sociais que exploram
as outras.
Diferenças entre democracias e ditaduras
As principais diferenças entre democracia e ditadura são:
Modelo de eleições: em uma democracia, as eleições são
diretas, ou seja, o próprio povo vota. Em uma ditadura, as eleições costumam
ser indiretas, nas quais os governantes são escolhidos através de um colégio
eleitoral.
Tipo de Estado: em uma democracia, por óbvio, o tipo de
Estado é democrático, enquanto em uma ditadura o Estado é autoritário e
totalitário.
Divisão de poderes: em uma democracia existe divisão de
poderes. O legislativo, executivo e judiciário funcionam de forma independente
entre si. Na ditadura, os poderes são concentrados na mão de uma só pessoa ou
grupo.
Proteção de direitos: um Estado democrático protege e assegura
direitos, além de constantemente legislar novos. Em uma ditadura, direitos são
frequentemente desrespeitados.
Manifestações populares: manifestações populares são comuns
em uma democracia, tendo em vista a liberdade de expressão. Um governo ditatorial
frequentemente utiliza censura para impedir manifestações populares, notícias
ou qualquer tipo de veiculação contrária aos seus ideais.
características
Ditadura é uma forma de governo em que o governante
(presidente, rei, primeiro ministro) exerce seu poder sem respeitar a
democracia, ou seja, governa de acordo com suas vontades ou com as do grupo
político ao qual pertence.
Na ditadura não a respeito à divisão dos poderes (executivo, legislativo e judiciário). O ditador costuma exercer os três poderes.
Para evitar oposição, as ditaduras costumam proibir ou controlar os partidos políticos. Outras táticas ditatoriais envolvem a prisão de opositores políticos, censura aos meios de comunicação, controle dos sindicatos, proibição de manifestações públicas de oposição e supressão dos direitos civis.
Os governos ditatoriais costumam apoiar e sustentar seu poder
no uso das forças armadas.
Entre os anos de 1964 e 1985, o Brasil foi governado por uma forma de governo desse tipo. Sem eleições diretas para presidente da República, vários militares se alternaram no poder. Vale dizer que, alguns estudiosos preferem chamar esse período de Regime Militar e não de Ditadura Militar, pois havia eleições e funcionamento do congresso nesse período.
Exemplos de outros países que tiveram ditadura no século XX:
- Portugal (entre 1926 e 1933)
- Argentina (1976 a 1983)
- Chile (entre 1973 e 1990)
- Cuba (de 1959 até os dias de hoje)
- Paraguai (1954 a 1989)
- Bolívia (1972 a 1982)
- Espanha (de 1939 a 1975)
- União Soviética (1917 a 1991)
- Alemanha (1933 a 1945)
Atualmente, 49 países no mundo vivem em regime ditatorial.
Conheça alguns deles
Atualmente, 49 países no mundo vivem em regime ditatorial –
segundo levantamento da Freedom House, ONG americana que monitora anualmente as
democracias ao redor do mundo.
O relatório de 2018 da ONG aponta para uma “crise
democrática” global – uma vez que, pelo 12º ano seguido, a Freedom House
encontrou um “saldo negativo”: o número de países que sofreu com guinadas
ao autoritarismo foi maior do que o de nações que tiveram evoluções positivas
em seus modelos democráticos.
A Turquia e a Ucrânia foram citadas como exemplos em que as
liberdades democráticas, que começavam a se estabilizar, foram novamente
desestruturadas. O resumo do relatório pode ser visualizado no mapa abaixo (a
versão interativa está disponível neste link).
O horror da China comunista e seus pavorosos campos de morte
Embora atualmente muito se fale sobre a economia da China e
muito se critique o país, o que é realmente notável em todos esses comentários
e críticas é quão distantes e limitados eles parecem ser quando se pensa na
história recente da China.
E esse é um assunto profundamente doloroso, horrível em seus
detalhes, mas altamente elucidativo e útil para nos ajudar a entender a
política — e que também põe em perspectiva as notícias sobre esses recentes
problemas na China.
É um escândalo, de fato, que poucos ocidentais sequer estejam
informados — ou, se estão, não estão conscientes — sobre a sanguinolenta
realidade que predominou na China entre os anos de 1949 e 1976, os anos da
ditadura comunista de Mao Tsé-Tung. (Ou Mao Zédong).
Quantos morreram como resultado das perseguições e das
políticas de Mao? Será que você se importaria em adivinhar? Muitas pessoas ao
longo dos anos tentaram. Mas elas sempre acabavam subestimando os números.
Porém, à medida que mais dados foram aparecendo durante as décadas de 1980 e
90, e os especialistas foram se dedicando mais intensamente às investigações e
estimativas, os números foram se tornando cada vez mais confiáveis. Mas, ainda
assim, eles permanecem imprecisos. Qual a margem de erro com a qual estamos
lidando? Ela pode ser, por baixo, de 40 milhões; mas também pode ser de 100
milhões ou mais.
Para o Grande Salto para Frente, de 1959 a 1961, o número de
mortos varia entre 20 milhões e 75 milhões. No período anterior foi de 20
milhões. No período posterior, dezenas de milhões a mais.
Estudiosos da área de homicídio em massa dizem que a maioria
de nós não é capaz de imaginar 100 mortos ou 1.000. E, acima disso, tudo vira
apenas estatística: os números passam a não ter qualquer sentido conceitual
para nós, e a coisa se torna um simples jogo numérico que nos desvia do horror
em si. Há um limite de informações horríveis que nosso cérebro pode absorver,
um limite de quanto sangue podemos imaginar.
No entanto, há um motivo maior pelo qual o experimento
comunista chinês permanece um fato oculto: ele apresenta um argumento forte e
decisivo contra o poder do estado, de maneira ainda mais conspícua que os casos
da Rússia e da Alemanha do século XX.
Esse horror já podia ser pressagiado quando uma guerra civil
se seguiu à Segunda Guerra Mundial. Depois de nove milhões de mortos, os
comunistas emergiram vitoriosos em 1949, tendo Mao como o soberano. Assim, a
terra de Lao-Tzu (rima, ritmo, paz), do Taoísmo (compaixão, moderação,
humildade) e do Confucionismo (piedade, harmonia social, progresso individual)
foi confiscada pela importação da mais esquisita matéria-prima jamais conhecida
pelos chineses: o marxismo alemão importado via Rússia.
Era uma ideologia que negava toda a lógica, toda a
experiência, todas as leis econômicas, todos os direitos de propriedade, e
todos os limites sobre o poder do estado, que alegava que todas essas noções
eram meros preconceitos burgueses, e que afirmava que tudo o que era necessário
para transformar a sociedade era criar um núcleo composto por poucas pessoas
iluminadas e dotadas de ilimitados poderes para modificar todas as coisas.
É realmente bizarro pensar nisso: a China, dentre todos os
lugares, com pôsteres de Marx e Lênin, e sendo governada por uma ideologia
ditatorial, extorsiva e homicida, que só chegou ao fim em 1976. A transformação
ocorrida nos últimos 35 anos foi tão espetacular que alguém dificilmente
saberia que tudo isso já aconteceu, exceto pelo fato de o Partido Comunista
ainda estar no poder, embora já tenha dispensado os princípios básicos da parte
comunista.
O experimento começou da maneira mais sanguinolenta possível,
após a Segunda Guerra, quando todos os olhos do Ocidente estavam voltados para
assuntos internos (e, quando havia alguma preocupação externa, ela estava na
Rússia). Os "mocinhos" (comunistas) haviam vencido a guerra contra os
vilões (nacionalistas) da China — ou assim fomos levados a crer, na época em
que o comunismo era a moda mundial.
A comunização da China se deu seguindo os três estágios usuais:
expurgos, planejamentos e, por fim, a procura por bodes expiatórios.
Primeiro ocorreram os expurgos — também conhecidos como
"purificação" — para que o comunismo pudesse ser implantado. Havia
rebeldes a serem mortos e terras a serem nacionalizadas. As igrejas tinham de
ser destruídas. Os contra-revolucionários tinham de ser suprimidos. A violência
começou no campo e depois se espalhou para as cidades.
Todos os camponeses foram inicialmente divididos em quatro
classes que eram consideradas politicamente aceitáveis: pobres, semi-pobres,
médios, e ricos. Todos os outros eram considerados latifundiários e, assim,
marcados para ser eliminados. Se nenhum latifundiário fosse encontrado, os
"ricos" eram então incluídos nesse grupo.
A classe demonizada era desentocada em uma série de
"encontros da amargura" — que ocorriam em nível nacional —, nos quais
as pessoas delatavam seus vizinhos que possuíssem propriedades e que fossem
politicamente desleais. Aqueles assim considerados eram imediatamente executados
junto com quem quer que tivesse simpatias por eles.
A regra era que deveria haver ao menos uma pessoa morta por
vilarejo. O número de mortos está estimado entre um milhão e cinco milhões.
Adicionalmente, entre quatro e seis milhões de proprietários de terra foram trucidados
pelo simples crime de serem donos de capital. Se alguém fosse suspeito de estar
escondendo alguma riqueza, ele ou ela seria torturado com ferro quente até
confessar. As famílias dos mortos eram também torturadas e os túmulos de seus
predecessores eram saqueados e pilhados. O que acontecia com a terra? Era
dividida em minúsculos lotes e distribuída entre os camponeses remanescentes.
A campanha então se dirigiu para as cidades. As motivações
políticas eram o principal incentivo, mas havia também o desejo de se fazer
controles comportamentais. Qualquer suspeito de envolvimento com prostituição,
jogatina, sonegação, mentiras, tráfico de ópio, ou suspeito de contar segredos
de estado, era executado sob a acusação de "bandido".
Estimativas oficiais colocam o número de mortos em dois
milhões, sendo que outros dois milhões foram morrer nas prisões. Comitês
residenciais formados por pessoas leais ao estado vigiavam cada movimento.
Qualquer visita noturna era imediatamente denunciada, e todos os envolvidos eram
presos ou assassinados. As celas das prisões iam ficando cada vez menores,
chegando a um ponto em que uma pessoa vivia em um espaço de aproximadamente 35
centímetros. Alguns prisioneiros faziam trabalho forçado até morrer, e qualquer
um que se envolvesse em alguma revolta era agrupado com seus colaboradores e
todos eram queimados.
Havia indústrias nas cidades, mas aqueles que eram seus
proprietários e gerentes eram submetidos a restrições cada vez mais apertadas:
transparência forçada, escrutínio constante, impostos escorchantes, além de
sofrerem todos os tipos de pressão para oferecer seus negócios à coletivização.
Houve muitos suicídios entre os pequenos e médios empresários que perceberam
para onde tudo estava indo. Filiar-se ao partido adiava apenas temporariamente
a morte, já que em 1955 começou a campanha contra os contra-revolucionários
escondidos dentro do próprio partido. Havia um princípio de que um em cada dez
membros do partido era um traidor secreto.
Quando os rios de sangue haviam atingido seu ápice, Mao criou
a campanha do Desabrochar das
Cem Flores, durante dois meses de 1957, sendo o legado desta a frase que
frequentemente se ouve: "Deixemos que cem flores desabrochem!" As
pessoas foram encorajadas a falar abertamente e mostrar seu ponto de vista, uma
oportunidade muito tentadora para os intelectuais. Mas essa liberalização durou
pouco. Na verdade, foi tudo uma armadilha. Todos aqueles que falaram contra o
que estava acontecendo na China foram arregimentados e aprisionados, talvez
entre 400.000 e 700.000 pessoas, incluindo dez por cento das classes mais
educadas. Outras eram rotuladas de direitistas e sujeitadas a interrogatório e
reeducação; outras eram expulsas de suas casas e isoladas.
Mas isso não foi nada comparado à fase dois, que se tornou
uma das maiores catástrofes da história do planejamento central. Após a
coletivização das terras, Mao decidiu ir mais a fundo e passou a ditar aos
camponeses o que eles deveriam plantar, como eles deveriam plantar, para onde
eles deveriam mandar a colheita, e até mesmo se — em vez de ter de plantar
qualquer coisa — eles deveriam ser arrastados para as indústrias. Essa etapa se
tornaria o Grande
Salto para Frente, que acabou por gerar a escassez mais mortal da história.
Os camponeses foram ajuntados em grupos de milhares e
forçados a dividir todas as coisas. Todos os grupos deveriam ser
auto-suficientes. As metas de produção foram aumentadas para níveis nunca antes
imaginados.
Centenas de milhares de pessoas foram deslocadas de onde a
produção era alta para onde ela era baixa, como um meio de impulsionar a
produção. Elas também foram deslocadas da agricultura para a indústria. Houve
uma campanha maciça para se coletar ferramentas e transformá-las em habilidade
industrial. Como maneira de demonstrar esperança para o futuro, os
coletivizados eram encorajados a fazer enormes banquetes e a comer de tudo,
principalmente carne. Esse era um modo de mostrar a crença de que a colheita do
ano seguinte seria ainda mais farta.
Mao tinha essa idéia de que ele sabia como cultivar os grãos.
Ele proclamou que "as
sementes são mais felizes quando cultivadas juntas" — e então as sementes
foram semeadas em densidades de cinco a dez vezes maiores do que a normal.
As plantas morreram, o solo secou, e o sal subiu à superfície. Para
impedir que os pássaros comessem os grãos, os pardais foram exterminados, o que
aumentou imensamente o número de parasitas. Erosões e enchentes se tornaram
endêmicas. Plantações de chá foram transformadas em plantações de arroz, sob o
argumento de que o chá estava em decadência e era coisa de capitalista.
Equipamentos hidráulicos construídos para servir às novas
fazendas coletivas não funcionavam e não tinham peças para reposição. Isso
levou Mao a colocar nova ênfase na indústria, que surgiu forçadamente nas
mesmas áreas da agricultura, levando a um caos ainda maior. Os trabalhadores
eram arrastados de um setor para outro, e cortes obrigatórios em alguns setores
eram compensados com um aumento obrigatório das cotas em outros setores.
Em 1957, o desastre estava por todos os lados. Os
trabalhadores estavam tão enfraquecidos que eram incapazes até mesmo de colher
suas escassas safras; e assim eles morriam, vendo o arroz apodrecer. As
indústrias se avolumavam, mas não produziam nada de útil. A resposta do governo
foi dizer às pessoas que gorduras e proteínas eram desnecessárias. Mas a fome
não podia ser negada. O preço do arroz subiu de 20 a 30 vezes no mercado negro.
Como as transações foram proibidas entre os grupos
coletivistas (você sabe, a tal da auto-suficiência), milhões ficaram à míngua.
Já em 1960, a taxa de mortalidade pulou de 15% para 68%, e a taxa de natalidade
despencou. Quem quer que fosse pego estocando grãos era fuzilado. Camponeses
flagrados com a menor quantia imaginável eram aprisionados. Fogueiras foram
banidas. Funerais foram proibidos, pois eram considerados esbanjadores.
Aldeões que tentavam fugir dos campos para as cidades eram
fuzilados nos portões. Os mortos por inanição chegaram a 50% em alguns
vilarejos. Os sobreviventes ferviam grama e cascas de árvore para fazer sopa,
enquanto outros vagueavam pelas estradas à procura de comida. Algumas vezes
eles se bandeavam e atacavam casas, procurando por restos do milho que era
servido ao gado. As mulheres eram incapazes de engravidar devido à desnutrição.
Pessoas nos campos de trabalho forçado foram usadas em experimentos com
comidas, provocando doenças e mortes.
Mas isso ainda era pouco. Em 1968, um membro da Guarda
Vermelha, de 18 anos, chamado Wei Jingsheng, encontrou
refúgio em uma família de um vilarejo em Anhui, e ali ele viveu para escrever o
que ele viu:
Caminhávamos juntos ao longo do vilarejo. . . Diante de
meus olhos, entre as ervas daninhas, surgiu uma das cenas que já haviam me
contado: um dos banquetes no qual as famílias trocam suas crianças para poder
comê-las. Eu podia vislumbrar claramente a angústia nos rostos das famílias
enquanto elas mastigavam a carne dos filhos dos amigos. As crianças que estavam
caçando borboletas em um campo próximo pareciam ser a reencarnação das crianças
devoradas por seus pais.
O que fez com que aquelas pessoas tivessem de engolir
aquela carne humana, entre lágrimas e aflições — carne essa que elas jamais se
imaginaram provando, mesmo em seus piores pesadelos?
O autor dessa passagem foi preso como traidor, mas seu status
o protegeu da morte, e ele foi finalmente solto em 1997.
Quantas pessoas morreram durante a fome de 1959-1961? A menor
estimativa é de 20 milhões. A maior, de 43 milhões. Finalmente, em 1961 o
governo cedeu e permitiu alguma importação de comida, mas foi pouco e já era
tarde. Foi permitido a alguns camponeses voltar a plantar em sua própria terra.
Surgiram alguns ateliês particulares. Alguns mercados foram permitidos.
Finalmente, a fome começou a diminuir e a produção começou a crescer.
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