O
bilionário esquerdista escreveu uma coluna* esta semana, defendendo a
legalização da maconha. Nas páginas de opinião do Wall Street Journal, o Sr.
Soros apóia a Proposta 19* da Califórnia, o referendo que pode legalizar a
posse de pequenas quantidades de maconha e seu cultivo doméstico.
A Proposta 19 é um grande passo em
direção ao objetivo final do Sr. Soros: a legalização de quase todas as drogas
pesadas - incluindo a cocaína e a heroína. Esta é uma causa que o Sr. Soros
mascateia - e banca - há décadas. Ela deixaria a América mais próxima de sua
visão de uma social-democracia permissiva de estilo europeu.
A praga das drogas ameaça o próprio
tecido de nossa sociedade, destruindo a vida (e o cérebro) de milhões de
americanos. Ela também fomenta o abuso de crianças, a violência doméstica, a
criminalidade, os nascimentos ilegítimos, a AIDS e o colapso social. É um
flagelo público cujo uso não deveria ser encorajado ou sancionado legalmente,
mas erradicado.
O fato de que a legalização
resultaria em mais mortes causadas por drogas e em taxas maiores de
dependência, especialmente entre crianças e adolescentes, não significa nada
para o Sr. Soros. Ele defende a cultura da morte. Aborto, ateísmo, pornografia,
casamento gay, eutanásia e suicídio com assistência médica - estes são os
temas centrais da agenda progressista do Sr. Soros.
As elites da mídia dão pouca atenção
ao Sr. Soros e suas atividades políticas nefastas porque eles compartilham de
sua filosofia política. Logo, eles se recusam a lançar luzes sobre seu
comportamento secreto, voraz e imoral. Eles são cúmplices no acobertamento de
suas transações econômicas destruidoras, manipuladoras e sombrias, bem como de
suas opiniões marxistas radicais.
O Sr. Soros é o paizão do Partido
Democrata e da esquerda moderna. Sua fortuna é estimada em mais de 7 bilhões de
dólares. Ele é um dos homens mais ricos e influentes do mundo.
Quase toda grande organização, think
tank ou veículo de mídia esquerdista já se beneficiou da generosidade do Sr.
Soros. The Nation magazine, Mother Jones[revistas esquerdistas], Media Matters
[organização de desinformação esquerda fingindo-se de grupo de mídia watch],
MoveOn.org [ONG de extrema-esquerda], NPR [National Public Radio: conglomerado
de rádios e tevês públicas previsivelmente esquerdistas] e o Center for
American Progress [think tank esquerdista na folha de pagamento de Soros] -
todos juntos já receberam dezenas de milhões de dólares do financiador. Eles
servem como grupos de fachada e veículos de propaganda para a promoção da marca
transnacional do socialismo do Sr. Soros.
Ele despejou centenas de milhões no
antigo bloco comunista. O antigo império soviético tornou-se, assim, o Império
de Soros. O Sr. Soros trabalhou nos bastidores para desestabilizar e
influenciar governos como os da Croácia, Eslováquia, Sérvia, Geórgia, Kosovo e
Ucrânia. Neste processo, ele saqueou as reservas naturais dos países.
O Sr. Soros é um imperialista
esquerdista que busca erguer um governo de um mundo único. Ele é um
anti-capitalista furioso. Ele defende impostos altos, gastos públicos
abundantes, estatismo a la welfare, maciça distribuição de renda aos pobres e
um sistema regulatório das finanças internacionais rigidamente controlado.
Ele despreza o nacionalismo e a
herança judaico-cristã do Ocidente. Sua meta é dar início a uma nova ordem
global - baseada no materialismo científico e na engenharia social
progressista.
Ele defende anistia para os
imigrantes ilegais e a supressão de nossas fronteiras com o México e o Canadá.
Em sua opinião, a religião, os estados-nacionais e a familia são instituições
repressoras que devem ser abolidas. Ele é inimigo da América e da democracia.
Durante a presidência de George W.
Bush, o Sr. Soros advogou uma "mudança de regime." Ele gastou quase
$25 milhões na esperança de derrotar o Sr. Bush em 2004. Ele fracassou - por
pouco.
O bilionário está fomentando um
grande caos financeiro para desvalorizar nossa moeda. O Sr. Soros está
apostando contra o dólar, tentando minar seu valor nos mercados globais.
Destrua o dólar e o poder econômico da América se vai com ele.
O Sr. Soros quer repetir seu ataque
de 1992 à libra esterlina, no qual ele quase faliu o Banco Central de Londres e
causou uma crise econômica - obrigando os contribuintes ingleses a bancarem
esta conta cara. O Sr. Soros agiu como um bandido, embolsando cerca de $1
bilhão com seu golpe de manipulação monetária.
Ele é um estudante perspicaz de
história. Como Leon Trotsky, um dos líderes de Revolução Bolchevique de 1917, o
Sr. Soros acredita no fomento permanente da crise a serviço da revolução
permanente. Uma crise econômica prolongada dizimará a classe média - e trará
com ela a aceitação de uma intervenção sem precedentes do governo. É isto que
por vários anos ele esperou que acontecesse.
O Sr. Soros é um hipócrita. Ele
afirma querer impostos mais altos para os ricos e regras mais rígidas para as
corporações. Mas seu fundo de investimentos está registrado nas Antilhas
Holandesas, o que lhe permite driblar os impostos sobre renda e lucros para o
Tio Sam. Seus investimentos e dinheiro estão protegidos em contas no exterior -
longe das garras do Serviço de Receita Interna e do olhar vigilante da Comissão
de Valores Mobiliários.
Em 2002, ele foi condenado na França
por insider trading. Ele tem interesses financeiros ligados aos cartéis da
droga latino-americanos. Por exemplo, afirma-se que ele é grande acionista do
Banco de Colômbia, um banco conhecido por lavar dinheiro para chefões do tráfico.
Em resumo, ele acha que as regras não valem para ele.
O Sr. Soros é, em última análise, um
megalomaníaco amoral alienado da realidade. Ele se refere a si mesmo como
"o patrão do papa." Ele já admitiu ter impulsos messiânicos. "Em
minhas fantasias, já me vi como uma espécie de deus," disse ele uma vez.
Em seguida, ressaltou que "para dizer a verdade, eu levei comigo algumas
fantasias messiânicas muito poderosas desde a infância, que eu senti que devia
controlar, senão elas poderiam me causar problemas."
Entretanto, o Sr. Soros afirma ter
aprendido a lidar com elas - assumindo seu destino histórico mundial. "É
um tipo de doença quando alguém se considera uma espécie de deus, o criador de
tudo, mas eu me sinto confortável com ela, desde que comecei a vivenciá-la."
O fato de que o Sr. Soros é a força
por trás do regime Obama revela a falência moral e intelectual deste último - e
as profundezas a que desceu o esquerdismo. Ao invés de ser um herói ou
benfeitor, ele deveria ser motivo de constrangimento para os esquerdistas de
qualquer lugar. Além do mais, ele representa um perigo real e presente à
república e seus valores fundadores.
Se os republicanos reconquistarem o
controle do Congresso, eles deveriam começar uma investigação sobre as
atividades políticas nefastas e as transações financeiras obscuras do Sr.
Soros. Ele declarou guerra aos conservadores; é hora de declarar guerra a ele.
Jeffrey T. Kuhner é colunista do The Washington Times e presidente do Edmund Burke Institute, think-tank com sede em Washington. Originalmente publicado no jornal The Washington Times, 28 de outubro de 2010. Tradução Dextra
Nenhum comentário:
Postar um comentário